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 | 12/02/2003 23h10min

Criciúma goleia Avaí por 4 a 1 na Ressacada

Mesmo com um jogador a menos, o Criciúma goleou por 4 a 1 o Avaí em pleno Estádio da Ressacada, em Florianópolis. A partida foi válida pela primeira rodada do returno do Grupo A do Campeonato Catarinense de 2003. No primeiro turno, o Tigre havia vencido em casa por 1 a 0.

Os primeiros minutos mostraram o que era de se esperar: um Criciúma entrosado, organizado, forte na marcação e perigoso no ataque, contra um Avaí que perdeu preciosos minutos para se adaptar a um esquema tático modificado.

O 3-5-2 armado por Adilson Batista, por força das circunstâncias (as ausências de Marquinhos Rosa e Anderson e a má fase de Fábio Vidal) demorou para engrenar, e o Criciúma, bem arrumado e consciente, aproveitou a deixa.

Logo aos seis minutos, Alonso escapou pela esquerda (e viria a escapar muitas vezes, às costas de Edmilson, que fechava pelo meio na hora de marcar e não tinha a cobertura de Leandro) e cruzou na medida para Delmer.

O atacante do Tigre, sozinho na área, teve tempo suficiente para esperar pela chegada de Guilherme, que entrou na área, recebeu e fuzilou o goleiro Flávio. Até os 20 minutos, o Tigre foi soberano.

Jogava com três zagueiros (com Cléber Gaúcho cobrindo a lateral esquerda), cinco homens no meio-de-campo (que chegavam a todo momento na frente para jogar com os dois atacantes).

Até que o meia Marcelinho passou a jogar adiantado, na esquerda do ataque, eliminando o homem da sobra na defesa do Tigre. E foi lá que o Avaí criou o lance do único gol que marcaria.

Bola de pé em pé, de Mazinho a Marcelinho, de Brener a Flávio Elias, que só teve o trabalho de chutar para o gol e empatar a partida, aos 25 minutos. O gol fez o Avaí crescer e, se não fosse o goleiro Fabiano, Reinaldo teria feito o segundo em linda jogada individual no finalzinho do primeiro tempo.

Parecia que a virada aconteceria a qualquer momento e logo no início do segundo tempo, a expulsão de Cléber Gaúcho transformava a expectativa em certeza. Só que tinha que se confirmar em campo.

E aí o Leão cometeu o erro fatal: Adilson tirou um zagueiro para colocar um meia, a equipe esqueceu de marcar e pagou pelo esquecimento com uma saraivada de contra-ataques. Com um homem a menos, o Criciúma sobrou em campo.

Sim, isso mesmo: sobrou. Sobrou vontade, sobrou fôlego, sobraram pernas e não faltaram gols. O primeiro veio aos 17 minutos, justamente quando o Leão tinha acertado uma bola na trave.

Na seqüência do lance, Dejair ganhou de Leandro e partiu em velocidade para vencer Flávio e recolocar o Tigre à frente do placar. O mesmo Flávio entregou o terceiro; um presente que Delmer aproveitou com gratidão.

No final do jogo, Dejair ainda teve fôlego para disparar a vexatória goleada diante do Leão, na toca azurra.

– Tomamos três gols em contra-ataques. Isso é inadmissível – lamentou Mazinho.

– Nós precisávamos da vitória. Sabíamos que seria um jogo difícil, mas o Criciúma hoje (quarta) foi o Criciúma que conquistou a Série B – comemorou Paulo Cesar Baier.

LUCIANO SMANIOTO/DIÁRIO CATARINENSE
 
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